PSD viu com "muito agrado" declaração de Cavaco sobre campanha

O PSD disse hoje ter visto com "muito agrado" a declaração do Presidente da República, Cavaco Silva, apelando a uma campanha eleitoral "esclarecedora, serena e elevada", para as eleições europeias de maio.
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"Ouvimos com muito agrado esta declaração do Presidente da República. Vem na linha daquilo que o PSD tem dito que é prioritário nestas eleições europeias: por um lado que decorram num clima de grande serenidade e tranquilidade, em que sejam debatidas as ideias e propostas políticas de cada um dos partidos, destacando o momento absolutamente histórico em que estas eleições se realizam", declarou a deputada social-democrata Mónica Ferra.

A parlamentar falava na Assembleia da República momentos depois de Cavaco Silva ter apelado a uma campanha eleitoral para o Parlamento Europeu "esclarecedora, serena e elevada", sublinhando que um agravamento da crispação partidária poderá prejudicar entendimentos que se venham a revelar indispensáveis no futuro".

Mónica Ferro lembrou ainda que no momento em que decorrem as eleições europeias, o Parlamento Europeu "tem mais poderes do que em qualquer outro momento da sua história", em virtude do Tratado de Lisboa, e tem também uma "palavra a dizer na escolha do próximo presidente da Comissão Europeia e dos comissários europeus".

Numa comunicação ao país em que anunciou a marcação das eleições europeias para 25 de maio, Cavaco Silva declarou: "A campanha eleitoral e o sufrágio do dia 25 de maio irão decorrer num momento muito complexo da vida nacional. Em breve, Portugal tem de definir com clareza que linha de rumo irá seguir após a conclusão do programa de assistência económica e financeira. A campanha eleitoral deve, pois, decorrer de uma forma esclarecedora, serena e elevada".

Assim, defendeu o chefe de Estado, em vez de enveredarem pelo "caminho da crispação e da conflitualidade", os partidos devem apresentar soluções e debater entre si as suas propostas, de forma livre e responsável.

"As querelas artificiais e as controvérsias estéreis impedem o esclarecimento dos Portugueses e o debate democrático. Há questões europeias demasiado sérias e importantes que devem ser discutidas. Um agravamento da crispação partidária poderá prejudicar entendimentos que se venham a revelar indispensáveis no futuro", sublinhou.

Cavaco Silva apelou ainda à participação ativa dos portugueses neste sufrágio, sublinhando que as decisões das instâncias europeias condicionam e influenciam profundamente o destino de Portugal e o futuro das novas gerações.

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